Queda de ônibus deixa pelo menos quatro mortos em Passo Fundo Fernanda da Costa/Agência RBS. Coletivo saiu da pista em uma curva da ERS-115
Fernanda da Costa, de Passo Fundo
Um ônibus que saiu do Paraguai com destino a Nova Prata, na Serra, caiu de uma ponte na ERS-135, em Passo Fundo, no norte do Estado. Segundo as primeiras informações da Brigada Militar, pelo menos quatro pessoas morreram _ dois homens e duas mulheres _ e mais de 30 ficaram feridas. A identidade das vítimas ainda não foi confirmada.
O veículo, com placas de Nova Prata, teria caído de um barranco, no km 2, que tem entre 25 e 30 metros. O acidente ocorreu por volta das 8h deste domingo. Um motorista que passava pelo local avistou à cena e avisou à polícia.
Várias ambulâncias se deslocaram para o local para atender os feridos. Há informações de que foi solicitado apoio dos municípios de Coxilha, Casca e Erechim. Ambulâncias do Samu de Carazinho, Passo Fundo, Marau e Tapejara prestaram socorro, além de bombeiros de Passo fundo e Marau.
As vítimas foram levadas para o Hospital São Vicente de Paulo e Hospital da Cidade, ambos em Passo Fundo. Até as 10h30min, 28 pessoas haviam dado entrada no primeiro _ dois deles estão em estado grave. Na segunda instituição, 10 feridos foram registrados _ todas mulheres.
Por se tratar de um local de difícil acesso, integrantes de um grupo de jipeiros teriam auxiliado na retirada dos feridos.
Informações preliminares dão conta de que o motorista teria se perdido em uma curva, capotado e descido o barranco. O sargento Inédio Piccini, do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) de Passo Fundo, disse que a curva em que o coletivo capotou é muito aberta e perigosa:
— É muito comum veículos grandes não conseguirem vencê-la. Este é um ponto também que não tem acostamento, o que dificulta ainda mais a situação. Uma barreira de proteção havia sido colocada, mas foi quebrada devido à queda de um caminhão de combustível no mesmo local há poucos dias.
O teto do veículo foi arrancado com a força da capotagem. Os proprietários da empresa Turis Prata informaram que devem comparecer ao local para buscar as marcadorias compradas pelos clientes no Paraguai.
A perícia foi até o local para fazer a liberação dos corpos.
ZERO HORA
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