sábado, 28 de janeiro de 2012

O TRÂNSITO E AS FUNERÁRIAS

WANDERLEY SOARES, O SUL
Porto Alegre, Sábado, 28 de Janeiro de 2012.


A legislação contempla uma fiscalização mais rigorosa, mas a máquina da segurança, em todos os planos, não é prioridade de nenhum governo

O número de infrações de trânsito no RS em 2011, tema que está no campo da violência e, em parte, no da criminalidade, cresceu quase 6% em comparação com 2010. Levantamento do Detran revelou que foram dois milhões e 80 mil autuações durante o ano passado nas estradas e áreas urbanas. O excesso de velocidade responde por mais de 1/3 das multas. Depois, as infrações mais comuns foram: adulteração de carros e estacionamento em local irregular.

O número de casos de embriaguez aumentou cinco vezes desde 2007. Em junho de 2008, foi aprovada no Congresso Nacional a Lei Seca e foram 16.295 multas por embriaguez em 2011. Em relação aos processos de suspensão da CNH houve aumento de 27%. Foram 8.014 ações instauradas em 2011.

O certo é que a barbárie no trânsito sempre existiu, mas agora a lei contempla uma fiscalização de maior rigor. No entanto, o governo ainda está longe de priorizar para os profissionais dessa área com a estrutura de que necessitam - e que faz parte do clamor público - para uma fiscalização eficiente nas rodovias e áreas urbanas nas 24 horas do dia. Isso indica que as casas funerárias estarão sempre atentas para os episódios de nosso trânsito

Transversalidade

Esta semana, a mídia veiculou a informação do chefe da Casa Civil do Piratini, o dinâmico Carlos Pestana, de que o governo pretende contratar uma consultoria para definir os critérios da licitação para resolver os problemas dos pedágios. Ao realizar tal tipo de contrato o Estado mostra desconhecer a existência de funcionários idôneos, treinados, experientes e, portanto, capacitados que poderiam ser convocados para tais tarefas. Seriam premiados estes servidores ao mesmo tempo em que alguns milhares de reais seriam poupados do erário. Mas tudo isso faz parte da inefável e escorregadia política da transversalidade

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