FIM DO MISTÉRIO. Resgatados corpos de jovens sumidos. Carro com os estudantes capotou e ficou submerso após sair de rodovia - ZERO HORA 26/04/2012
Resgatados na madrugada de ontem, os corpos dos cinco jovens que estavam desaparecidos desde sexta-feira durante uma viagem do Espírito Santo ao sul da Bahia foram liberados do Instituto Médico Legal à tarde. O delegado da Polícia Civil da Bahia Marcos Vinícius Almeida Costa disse que a morte aconteceu após um capotamento e, provavelmente, afogamento.
Ocarro foi encontrado na noite de terça-feira, nas proximidades da BR-101, perto da ponte sobre o Rio Mucuri. Izadora Ribeiro, 21 anos, Rosaflor Oliveira, 24 anos, Amanda Oliveira, 22 anos, Marllonn Amaral, 21 anos, e André Galão, 28 anos, saíram juntos de São Mateus, no litoral norte capixaba, em direção a Prado (BA) para comemorar o aniversário da mãe de Izadora no fim de semana. Desde então, não haviam mais sido vistos.
– Ao que tudo indica, o carro seguiu reto em uma curva que leva para a esquerda e, como o carro foi encontrado, com os quatro pneus para cima, não podemos descartar a hipótese de que seus ocupantes poderiam ter se afogado – afirmou o delegado.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal na Bahia, o veículo saiu da pista logo depois de uma curva acentuada. O carro desceu uma ribanceira de cerca de 30 metros, em área de mata fechada, bateu em uma árvore e capotou, ficando parcialmente submerso, a cem metros do ponto estimado de saída da pista. Pelo trajeto fora da rodovia, foram encontrados pedaços do veículo e uma das malas dos ocupantes.
Quatro corpos foram localizados dentro do Punto, todos presos pelo cinto de segurança. O quinto estava a poucos metros do carro – os peritos investigam se ele foi projetado ou se a vítima conseguiu sair do carro, mas não resistiu aos ferimentos. A remoção dos corpos e do veículo foi concluída às 3h de ontem.
Análises preliminares, baseadas na distância percorrida pelo veículo, indicam que o carro estava a pelo menos 120 km/h quando saiu da pista. Conforme o delegado, a polícia não identificou marcas de frenagem no asfalto que indicassem uma tentativa do motorista de parar o carro.
– O condutor, não teria visto a curva e passado reto – acrescentou Costa.
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