Este Blog é uma censura à Guerra e mortes no trânsito estimulada por uma Constituição benevolente; leis brandas; negligência dos órgãos de trânsito; precariedade da sinalização; buracos nas vias públicas; descaso dos Poderes na mobilidade urbana; morosidade e leniência da Justiça; e um alerta a todos que conduzem seus veículos sem habilitação, estressado, briguento, armado e agindo com imperícia, imprudência e atitude criminosa, prontos para morrer ou matar por troféus de lata.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
ACIDENTES COM MOTOS REDUZEM EM PORTO ALEGRE
Mortes caem de 15 para 9. Conscientização é apontada como principal fator da redução na Capital no primeiro trimestre de 2012 - ZERO HORA 19/04/2012
As ruas e avenidas de Porto Alegre estiveram mais pacíficas no primeiro trimestre deste ano para os motociclistas, quando foi registrada queda de 40% nas mortes no grupo, normalmente situado entre as principais vítimas de trânsito no Brasil. Por trás da estatística, informada ontem pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), está uma causa animadora: a conscientização de quem dirige moto na Capital.
O balanço da EPTC comparou os índices de acidentalidade entre janeiro e março deste ano com os do mesmo período de 2011. Foram 15 mortos em 2011 e nove em 2012, em acidentes com motos. Já o número total de ocorrências de trânsito com esse veículo baixou 9,5% – de 1.271 para 1.150 entre um ano e o outro. O motivo da redução é a conscientização dos motociclistas, incentivada por blitze e abordagens educativas, segundo o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
– Estamos com uma fiscalização bem rigorosa, com blitze diárias, o que tem feito cair a quantidade de infrações. Também estamos trabalhando em conjunto com o sindicato para conscientizar os empresários – diz.
Agentes de trânsito confirmam que as irregularidades entre os motociclistas têm diminuído. Na terça-feira, uma blitz na Avenida Castelo Branco teve 153 abordagens, com 18 autuações e nove recolhimentos de veículos, números considerados baixos pela EPTC.
– As motos sempre tinham pneu careca, escapamento aberto, espelho virado. Isso ainda existe, mas é bem menos – afirma o gerente de fiscalização da EPTC, Tarciso Kasper.
Empresários mais receptivos
A baixa nas mortes ocorre mesmo com o crescimento da frota de motos na cidade, que passou de 76.679 em 2011 para 80.090 em 2012. O presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Estado (Sindimoto), Valter Ferreira da Silva, considera que a receptividade de empresários a reivindicações, como não forçar entregas em tempos extremos, também colaborou. Ferreira salienta, porém, que ainda há o que melhorar:
– As empresas querem atender a seus clientes com rapidez e nós, motociclistas, temos de conscientizar os empregadores com uma mensagem de calma e paciência.
Para contribuir, o Sindimoto realizará no próximo dia 28 um evento com empresários para reforçar a conscientização. Também prepara um curso gratuito de segurança.
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