O anjo da guarda no banco traseiro.
Aumento de infrações no Estado neste ano reafirma a importância do equipamento nos carros
LETÍCIA COSTA
A obrigatoriedade do uso de um equipamento de segurança especial para crianças nos veículos já é conhecida por pais que zelam pela vida carregada no banco traseiro. Prevista em lei desde 2010, a norma, porém, não tem sido cumprida. Nos primeiros cinco meses deste ano, verifica-se um aumento de 14% no número de infrações aplicadas a motoristas que transportavam os pequenos sem proteção adequada.
Para alertar sobre a importância do uso do bebê conforto, cadeira de segurança e assento de elevação durante o crescimento da criança, a instituição espanhola Fundación MAPFRE apresenta hoje, na Capital, um estudo que aponta que, em 2009, 1.550 crianças (de zero a 14 anos) morreram em acidentes de trânsito no Brasil. Metade delas estava sem a proteção adequada. Segundo o diretor do Instituto de Segurança Viária da MAPFRE, Julio Laria del Vas, dados atuais apontam um crescimento das vítimas em 2010. Com o aumento da frota, o número já teria chegado a 1,8 mil vítimas, sendo que 80% das mortes poderiam ter sido evitadas se as crianças estivessem sendo levadas de forma correta.
Números do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) demonstram que de janeiro a maio o número de infrações deste tipo aumentou 14% quando comparadas às autuações de 2011 e 2012 no Rio Grande do Sul. O crescimento pode estar atrelado a uma maior fiscalização por parte dos órgãos de trânsito e preocupa o diretor-técnico do Detran/ RS, Ildo Mário Szinvelski.
– Qualquer frenagem ou parada brusca a criança é jogada para fora do veículo se está sem proteção – ressalta Szinvelski.
A relações públicas Natacha Gastal, 26 anos, mãe de Pedro Gastal Chelkanoff, de um ano e seis meses, conheceu na pele a importância de sempre proteger o pequeno. Em janeiro deste ano, quando retornava com o filho e o marido do Uruguai de carro, um cervo cruzou na estrada e colidiu com o veículo. No impacto, Natacha, que estava no banco traseiro com o cinto de segurança, bateu no banco dianteiro, assim como o marido, que também foi projetado para a frente. O susto da freada brusca ganhou um alento quando ela olhou para o filho que estava devidamente preso no bebê conforto.
– Ele nem se assustou, continuou dormindo. Tive a certeza da diferença que a cadeirinha faz – relembra.
A obrigatoriedade do uso de um equipamento de segurança especial para crianças nos veículos já é conhecida por pais que zelam pela vida carregada no banco traseiro. Prevista em lei desde 2010, a norma, porém, não tem sido cumprida. Nos primeiros cinco meses deste ano, verifica-se um aumento de 14% no número de infrações aplicadas a motoristas que transportavam os pequenos sem proteção adequada.
Para alertar sobre a importância do uso do bebê conforto, cadeira de segurança e assento de elevação durante o crescimento da criança, a instituição espanhola Fundación MAPFRE apresenta hoje, na Capital, um estudo que aponta que, em 2009, 1.550 crianças (de zero a 14 anos) morreram em acidentes de trânsito no Brasil. Metade delas estava sem a proteção adequada. Segundo o diretor do Instituto de Segurança Viária da MAPFRE, Julio Laria del Vas, dados atuais apontam um crescimento das vítimas em 2010. Com o aumento da frota, o número já teria chegado a 1,8 mil vítimas, sendo que 80% das mortes poderiam ter sido evitadas se as crianças estivessem sendo levadas de forma correta.
Números do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) demonstram que de janeiro a maio o número de infrações deste tipo aumentou 14% quando comparadas às autuações de 2011 e 2012 no Rio Grande do Sul. O crescimento pode estar atrelado a uma maior fiscalização por parte dos órgãos de trânsito e preocupa o diretor-técnico do Detran/ RS, Ildo Mário Szinvelski.
– Qualquer frenagem ou parada brusca a criança é jogada para fora do veículo se está sem proteção – ressalta Szinvelski.
A relações públicas Natacha Gastal, 26 anos, mãe de Pedro Gastal Chelkanoff, de um ano e seis meses, conheceu na pele a importância de sempre proteger o pequeno. Em janeiro deste ano, quando retornava com o filho e o marido do Uruguai de carro, um cervo cruzou na estrada e colidiu com o veículo. No impacto, Natacha, que estava no banco traseiro com o cinto de segurança, bateu no banco dianteiro, assim como o marido, que também foi projetado para a frente. O susto da freada brusca ganhou um alento quando ela olhou para o filho que estava devidamente preso no bebê conforto.
– Ele nem se assustou, continuou dormindo. Tive a certeza da diferença que a cadeirinha faz – relembra.