ZH 10 de maio de 20140
VANDERLEI CAPPELLARI
Diretor-presidente da EPTC
Todos somos, antes de tudo, pedestres. Não podemos esquecer que mais de 1 milhão de pedestres utilizam ônibus. E que Porto Alegre vive uma realidade de 800 mil veículos registrados (carros, motos, ônibus, caminhões), além das nossas bicicletas, todos eles conduzidos e ocupados por pessoas. Esta é a realidade enfrentada pelo órgão gestor do trânsito da Capital, a EPTC. Nossa missão, dos dirigentes e técnicos especializados em trânsito e transporte, é buscar sempre o equilíbrio nas relações da mobilidade, com prioridade na maior segurança possível dos pedestres; no deslocamento qualificado dos passageiros do transporte coletivo, sem tornar inviável a circulação, também, dos veículos em geral.
Dentro desta realidade, os tempos de semáforos veiculares, e para pedestres, são estabelecidos a partir de normas técnicas. Leva-se em conta o deslocamento dos próprios pedestres, fluxo de veículos; largura das vias, com variações de acordo com os horários do dia. Ao todo são 1.091 sinaleiras (conjuntos semafóricos), sendo 6.348 focos veiculares e 2.981 focos para pedestres, 860 com contagem regressiva e 112 com botoeiras sonoras. Todos os equipamentos estão integrados em 50 redes centralizadas, 91,57% de comunicação online com a nossa Central da Mobilidade.
O teste em 29 de abril envolveu apenas 238 conjuntos semafóricos, sendo 182 em travessias com focos para pedestres. A emenda da Câmara de Vereadores obriga 30 segundos para todos os semáforos de pedestres da cidade. O resultado, alertado pela nossa equipe técnica, foi um imenso prejuízo à circulação, principalmente do transporte coletivo, com atrasos em viagens, de até 38 minutos, conforme relatório. Foram registradas cerca de 600 reclamações pelo fone 156, muitas de usuários de ônibus, em poucas horas. A melhor medida para correções de tempos de travessias, sem causar danos à imensa maioria da população, é o ajuste pontual, o que já acontece na nossa cidade.
VANDERLEI CAPPELLARI
Diretor-presidente da EPTC
Todos somos, antes de tudo, pedestres. Não podemos esquecer que mais de 1 milhão de pedestres utilizam ônibus. E que Porto Alegre vive uma realidade de 800 mil veículos registrados (carros, motos, ônibus, caminhões), além das nossas bicicletas, todos eles conduzidos e ocupados por pessoas. Esta é a realidade enfrentada pelo órgão gestor do trânsito da Capital, a EPTC. Nossa missão, dos dirigentes e técnicos especializados em trânsito e transporte, é buscar sempre o equilíbrio nas relações da mobilidade, com prioridade na maior segurança possível dos pedestres; no deslocamento qualificado dos passageiros do transporte coletivo, sem tornar inviável a circulação, também, dos veículos em geral.
Dentro desta realidade, os tempos de semáforos veiculares, e para pedestres, são estabelecidos a partir de normas técnicas. Leva-se em conta o deslocamento dos próprios pedestres, fluxo de veículos; largura das vias, com variações de acordo com os horários do dia. Ao todo são 1.091 sinaleiras (conjuntos semafóricos), sendo 6.348 focos veiculares e 2.981 focos para pedestres, 860 com contagem regressiva e 112 com botoeiras sonoras. Todos os equipamentos estão integrados em 50 redes centralizadas, 91,57% de comunicação online com a nossa Central da Mobilidade.
O teste em 29 de abril envolveu apenas 238 conjuntos semafóricos, sendo 182 em travessias com focos para pedestres. A emenda da Câmara de Vereadores obriga 30 segundos para todos os semáforos de pedestres da cidade. O resultado, alertado pela nossa equipe técnica, foi um imenso prejuízo à circulação, principalmente do transporte coletivo, com atrasos em viagens, de até 38 minutos, conforme relatório. Foram registradas cerca de 600 reclamações pelo fone 156, muitas de usuários de ônibus, em poucas horas. A melhor medida para correções de tempos de travessias, sem causar danos à imensa maioria da população, é o ajuste pontual, o que já acontece na nossa cidade.
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