Este Blog é uma censura à Guerra e mortes no trânsito estimulada por uma Constituição benevolente; leis brandas; negligência dos órgãos de trânsito; precariedade da sinalização; buracos nas vias públicas; descaso dos Poderes na mobilidade urbana; morosidade e leniência da Justiça; e um alerta a todos que conduzem seus veículos sem habilitação, estressado, briguento, armado e agindo com imperícia, imprudência e atitude criminosa, prontos para morrer ou matar por troféus de lata.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
POLICIAIS RODOVIÁRIOS ORIENTAM USO DE CINTO
BLITZ PREVENTIVA - ZERO HORA 09/02/2012
À medida que o feriadão de Carnaval se aproxima, cresce a preocupação com o risco de acidentes nas estradas. Na tentativa de conscientizar quem pretende viajar de ônibus nos próximos dias, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou ontem uma blitz no km 98 da rodovia Porto Alegre-Eldorado do Sul (BR-290). O objetivo era alertar passageiros dos veículos para a importância e a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança durante a viagem.
A legislação de trânsito determina instalação de cintos em todas as poltronas de ônibus fabricados a partir de 1999 – e o uso do equipamento de segurança pelos passageiros é obrigatório.
– Se os passageiros não estão de cinto, o motorista do ônibus é multado – explica Alessandro Castro, chefe de Comunicação Social da PRF.
Apesar da obrigatoriedade, o uso do cinto de segurança nos ônibus parece estar longe de se tornar um hábito entre os passageiros. Segundo Castro, dos ocupantes dos 20 coletivos fiscalizados ontem, menos de 50% estavam usando o equipamento – e destes, muitos utilizavam o cinto de maneira inadequada, sem ajustar a tira para ficar rente ao corpo.
Parado na blitz da PRF, o motorista Vanderlei Teixeira, que trabalha há oito anos na linha Porto Alegre-Camaquã da empresa Frederes, afirmou a ZH que orienta os passageiros a colocarem o cinto, mas que poucos usam o equipamento de segurança.
– A gente está sempre orientando, mas eles não dão bola. Quando o ônibus sai da rodoviária, eles tiram o cinto – afirma Vanderlei.
Uma das passageiras que estavam sem cinto no coletivo que fazia a linha Porto Alegre-Camaquã era a empresária Viviane Zordan, de Barra do Ribeiro. Ela viaja de ônibus mais ou menos uma vez por semana e afirma não ter o hábito de usar o equipamento, apesar de saber a sua importância:
– Quando entro no meu carro, a primeira coisa que faço é colocar o cinto. Estou tão acostumada que, quando esqueço de pôr, fico me sentindo solta. Mas não tenho esse hábito no ônibus. Agora, com essa puxadinha na orelha, vou começar a usar.
Sobre seus companheiros de viagem, Viviane diz que a maioria dos passageiros não costuma utilizar o equipamento.
– Dá pra dizer que que uns 98% não usam. É raro alguém usar. É até o contrário: quando alguém usa, nos chama a atenção – afirma a empresária.
Empresa diz que não tem como obrigar passageiros
Segundo Janice Pierobom, diretora da Frederes, o desrespeito de alguns passageiros pela lei do cinto de segurança vai além do não uso do equipamento:
– Muitos não apenas não usam o cinto, como estragam. Vários ônibus chegam com o cinto cortado. A gente não dá conta de repor. Alguns passageiros tiram as fivelas para vender.
Janice diz achar necessário que os ônibus tenham cinto, mas destaca a dificuldade para fazer com que os passageiros cumpram a lei, pois, segundo ela, a empresa não tem como obrigar as pessoas a utilizarem o equipamento. A diretora também afirma que a empresa nunca teve motoristas multados pelo descumprimento da lei.
De acordo com a PRF, os meses de janeiro e fevereiro são os que mais registram movimento de ônibus nas estradas federais. Durante a campanha de conscientização, os passageiros receberão folhetos com explicações sobre a obrigatoriedade do equipamento e a sua importância para salvar vidas no trânsito.
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