Cíntia G. Ferreira
Ano de 2014, tecnologia cada vez mais avançada, o País recebendo a Copa do Mundo, expectativas em alta, todas as fichas apostadas nesse ano, turismo que significa dinheiro e poder. Mas e a segurança? Aquela que deveríamos ter a qualquer momento de nossa vida? Quantos acidentes e mortes acontecendo não pelo ciclo natural da vida, mas sim por incompetência de muitos que estão no poder. Constante acidente no trânsito seja por falta de sinalização adequada ou pelas obras que estão acontecendo. Pedestres que têm sua vida interrompida ou debilitada por andar em uma cidade onde possui uma estrutura frágil quando o assunto é mobilidade urbana.
Porque devemos aceitar essa política imposta, se fomos nós, na esperança de uma mudança em nosso país, que colocamos essas pessoas no poder?
Não basta andarmos atentos para não sermos mais uma vítima de roubos ou assaltos. A insegurança está se proliferando, não tem dia, horário ou local, está por toda parte. Grandes cidades em que o caos está tomando conta. Vias com trânsito parado, ônibus e metrôs cheios, pessoas que são muitas vezes empurradas, pisoteadas, no desespero por uma tentativa de pegar um meio de transporte para chegar até seu destino. Vivemos em um país em que a população cresce, porém, as cidades, na ânsia de evoluir rapidamente, priorizam o lucro e deixa-nos promessas à população. Fico a me perguntar até quando sairemos de casa na dúvida se voltaremos? E, por mais simples que seja o percurso a ser feito durante o dia, poderemos ser a vítima desse descaso que encontramos na segurança pública.
Gestora pública
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