“Esta poesia leva sinceras condolências a todas aquelas famílias com vítimas na violência do trânsito.
Eu vejo um carro...
Ligado na vida,
Numa pista devassa
Nas sombras do tempo
Que a morte abraça
Eu sinto o choque
E o rosto do infeliz
Num sorriso tristonho
No mar do arrepio
E a veia que salta
No sangue que corre
Na mente sentindo
O olhar do terror
E riso da morte
No raiar da maldade
Gritos e insultos
No limiar da verdade
E o canto de pássaros
Na via do inferno
Corridas de loucos
Que lutam por troféus de lata
E vidas que amassam
Num sonho mutilado
E o corpo da vítima
Velando o passado
Um sonho da cruz
No trânsito viveu
Vede!, vede!, oh! Irmãos!
Nós somos a imagem
Não a velocidade
Nós somos a coragem
Não pilotos.
Numa pista de irmãos
De rios e náufragos
Negligência de fato
Que a morte nos trás.
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